2024 Eleições dos EUA: O momento mais assustador da corrida presidencial presidencial de 2024 — uma tentativa de assassinato contra o ex-presidente Donald Trump, tornou-se uma oportunidade para o ex-presidente, que escalou das profundezas ao cume do poderoso topo da politica americana.
A fatalidade pegou todos de surpresa e fez com que muitos demonstrassem uma espécie de reverência por sua experiência de quase morte. Em 26 de julho de 2024, quase duas semanas após o quase assassinato de Trump, o FBI confirmou que uma bala atingiu a orelha do ex-presidente em um comício na Pensilvânia.Trump e sua campanha não divulgaram informações sobre seu ferimento ou o tratamento que ele recebeu, criando uma espécie de mistério que semeou o surgimento de teorias da conspiração, e terminou por unir os republicanos. Percebendo uma oportunidade política após sua experiência de quase morte, o líder republicano, muitas vezes agressivo, adotou um novo tom que ele espera que desperte ainda mais impulso em sua campanha.
Desavenças do passado deixaram suas criticas de lado e passaram a lhe dar apoio incondicional, incluindo os senadores Ted Cruz do Texas, Marco Rubio da Flórida, a ex-embaixadora da ONU Nikki Haley e o governador da
Flórida Ron DeSantis. O mesmo aconteceu com o atual senador de Ohio, JD Vance, que sugeriu em uma mensagem privada que se tornou pública que Trump poderia ser o “Hitler da América”. Mas em 2021 se mostrou arrependido e, desde então, impressionou o próprio Trump com sua disposição em defendê-lo em suas aparições regulares na mídia. Com o olhar voltado às gerações futuras e, agora, com um partido Republicano fortalecido, Trump escolheu Vance como seu vice-presidente.
Os republicanos e a falta de confiança nas eleições dos EUA Em 7 de Agosto, o Presidente Joe Biden disse que “não está nem um pouco confiante” de que uma transferência pacífica de poder ocorrerá se o ex-presidente e candidato republicano, Donald Trump, perder as eleições. Em sua primeira entrevista desde que desistiu da corrida presidencial de 2024, Biden disse que não leva o candidato republicano a sério, mas que Trump “faz o que diz”.
Trump e alguns de seus aliados têm repetidamente se esquivado de perguntas e se recusado a se comprometer a aceitar os resultados, gerando preocupações de violência política após a eleição de novembro. O ex-presidente, que continua a alegar falsamente que a eleição de 2020 foi roubada, também tentou semear dúvidas sobre o sistema eleitoral responsável pela próxima eleição.
Ele tem repetido falsas alegações de que ganhou o estado de Wisconsin durante a eleição de 2020 e lançou dúvidas sobre se as cédulas serão contadas honestamente em 2024. “Se tudo for honesto, aceitarei os resultados de bom grado”, disse Trump em entrevista. “Se não for, temos que lutar pelo direito do país”, tentando minar a confiança no sistema eleitoral americano, no caso de perder em Novembro.
O Presidente Joe Biden venceu em Wisconsin em 2020, saindo na frente por cerca de 21.000 votos — uma vitória de cerca de 0,6 pontos percentuais. Biden condenou os comentários de Trump, afirmando que “Trump é um perigo para a Constituição e uma ameaça à nossa democracia. O povo americano vai lhe dar outra derrota eleitoral em Novembro porque eles continuam a rejeitar seu extremismo, sua afeição pela violência e sua sede de vingança.”
Ao longo de sua carreira política, Trump recusou-se a aceitar os resultados de mais de uma eleição, ou se comprometer a admitir as derrotas. Depois de terminar em segundo nas primárias de Iowa em 2016, Trump acusou o senador do Texas, Ted Cruz, de fraude e pediu uma nova disputa. Mais tarde, enquanto enfrentava a democrata Hillary Clinton, Trump alegou sem fundamento que a eleição que ele finalmente venceu foi “fraudada” e repetidamente se recusou a dizer se acataria o resultado.
Arma contra política autoritária
A especialista em autoritarismo Ruth Ben-Ghiat destaca a zombaria como estratégia crucial na campanha contra Trump e Vance. A candidata democrata Kamala Harris, ao qualificar os adversários como “estranhos”, segue essa linha, explorando a fragilidade dos líderes autoritários diante da ridicularização.Ruth Ben-Ghiat explicou que o humor tem sido “há muito tempo uma das armas mais eficazes da política antiautoritária” e que “por trás da fachada de sua onipotência, a maioria dos homens fortes são personalidades frágeis e inseguras. Eles não se importam em ser chamados de maus, mas ser ridicularizado é outra questão”, explicou.
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Perguntas Frequentes
Qual foi o evento que impactou a corrida presidencial de 2024?
O evento que impactou a corrida foi uma tentativa de assassinato contra o ex-presidente Donald Trump, que o levou a adotar um novo tom em sua campanha.
Como a tentativa de assassinato afetou a imagem de Trump entre os republicanos?
Após o incidente, muitos republicanos deixaram de lado desavenças passadas e passaram a apoiar Trump incondicionalmente, fortalecendo sua posição no partido.
Administrador de empresas, profissional de marketing e empreendedor na internet. Atualmente é responsável pela empresa de mídia tech TMX Marketing, gerenciando vários portais de renome na internet. Escreve e revisa todos os conteúdos para garantir a qualidade dos textos, e trazer as últimas novidades e informações para os leitores.